Unicamp ABC 2025: três docentes eleitos

A Unicamp ABC 2025 celebra um novo capítulo de prestígio: três docentes da universidade foram eleitos como membros titulares da Academia Brasileira de Ciências — marco que reafirma a relevância da instituição no cenário científico nacional. Mônica Cotta, Jacinta Enzweiler e Jorge Coli agora fazem parte dos novos integrantes selecionados pela ABC, cuja cerimônia de diplomação está prevista para maio do ano que vem.

Quem são os docentes eleitos

Os novos membros da ABC saídos da Unicamp representam diferentes áreas do conhecimento, mostrando a diversa produção acadêmica da universidade:

Mônica Alonso Cotta: docente do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), eleita na área de Ciências Físicas.
Jacinta Enzweiler: pesquisadora do Instituto de Geociências (IG), agraciada na seção de Ciências da Terra.
Jorge Sidney Coli Júnior: do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), nomeado na área de Ciências Sociais.

Significado da eleição para a Unicamp

A eleição desses três professores fortalece a reputação da Unicamp como referência em pesquisa e ensino de excelência. A presença ampliada na ABC não valoriza apenas suas produções individuais: também contribui para realçar a qualidade institucional da universidade no panorama nacional e internacional da ciência. A Unicamp ABC 2025 simboliza, assim, não só reconhecimento — mas compromisso com a ciência brasileira.

Segundo a publicação oficial, a escolha dos novos membros levou em conta trajetórias acadêmicas, contribuição científica, impacto social da pesquisa e atuação em redes colaborativas.

Para as pesquisadoras: visibilidade e reconhecimento

Para Cotta e Enzweiler, a nomeação representa reconhecimento público de suas carreiras e dedicação. Em entrevista, ambas destacaram a importância da pesquisa, do ensino e da ciência como instrumento de transformação social — além da representatividade feminina dentro de instituições de prestígio.

Humanidades também valorizadas: voz de Jorge Coli

A inclusão de Jorge Coli — historiador da arte e da cultura — à ABC mostra uma ampliação da visão científica: a escolha reforça a importância das Ciências Sociais e Humanas na produção de conhecimento, ampliando o conceito de ciência para além das áreas tradicionais.

O que muda na prática com a eleição

A nomeação para a ABC pode trazer novos convites para participação em comissões científicas, colaboração com agências de fomento, visibilidade acadêmica e maior capacidade de influência em políticas públicas de ciência e educação. Para a Unicamp, significa fortalecimento de redes de colaboração e maior destaque em rankings e rankings nacionais de pesquisa.

Contexto histórico da Academia Brasileira de Ciências

Fundada em 1916, a ABC foi criada por professores da antiga Escola Politécnica, transformando-se na principal instituição de fomento e reconhecimento da comunidade científica brasileira. Hoje, ela reúne pesquisadores de várias áreas — exatas, biológicas, humanas — e tem papel ativo na formulação de políticas públicas, divulgação científica e avaliação de mérito acadêmico.

Why this matters beyond academia

Quando instituições como a Unicamp alcançam destaque pela qualidade e pluralidade de seus membros, a ciência brasileira ganha força. A presença de pesquisadores de diferentes áreas — Física, Geociências, Humanidades — na ABC reforça a interdisciplinaridade e a integração acadêmica. Isso beneficia não apenas a comunidade científica, mas toda a sociedade brasileira, ao ampliar o impacto social da pesquisa. A Unicamp ABC 2025 representa esse ideal de ciência aberta e integradora.