Campinas (Barão Geraldo) –
A Polícia Civil desvendou o assassinato do feirante aposentado José Vitorino Ferrari, 81 anos, executado a facadas dentro de sua residência, em Vila Santa Isabel, distrito de Barão Geraldo, em Campinas
O crime ocorreu no dia 21 de agosto de 2025, por volta das 7h30, quando Ferrari foi surpreendido no quintal de sua casa, na Rua José Martins. Ele foi atingido por cinco golpes de faca — um no pescoço, um no braço esquerdo (em defesa) e três no tórax — e socorrido ao Hospital de Clínicas da Unicamp, onde faleceu em 23 de agosto
Inicialmente registrado como tentativa de latrocínio, o caso foi reclassificado como homicídio, já que não houve subtração de bens da residência ou da vítima
Motivo apurado
As investigações conduzidas pelo 7º Distrito Policial, sob responsabilidade da delegada Isabella Sguerra Vita, apontaram que a motivação do crime foi uma disputa financeira envolvendo a vítima e sua ex-esposa. Eles mantinham patrimônio e contas conjuntas, mesmo sem divórcio formal
A filha da vítima relatou que a atual relação da mãe — com um dos suspeitos — era mantida oculta de José Vitorino, o que configura um cenário de interesse financeiro na morte do aposentado
Suspeitos presos
Por ordem judicial realizada em 26 de agosto, dois homens foram detidos:
Um pedreiro de 35 anos, identificado como autor dos golpes. Câmeras de segurança o flagraram pulando o muro da residência da vítima imediatamente após o crime
Correio
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Um encanador de 49 anos, atual namorado da ex-esposa de José Vitorino, apontado como coautor. Ele havia feito um serviço na casa da vítima e mantinha proximidade com o pedreiro, confirmado pela investigação
A Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias, considerando que o pedreiro provavelmente foi o executor material e que o segundo suspeito teve participação moral ou material relevante. O juiz ressaltou risco de concertação de versões entre os acusados, caso soltos
Fase atual do inquérito
Ambos estão detidos na cadeia do 2º Distrito Policial, em São Bernardo, à disposição da Justiça. Durante esse período, a Polícia Civil irá concluir o inquérito. Se novas provas emergirem, poderá ser solicitado o pedido de prisão preventiva, estendendo a detenção até o julgamento. O inquérito corre em sigilo, e a ex-mulher da vítima figura como testemunha.
Fonte: https://correio.rac.com.br/
